Desportivo de L. Marques nao jogou na (did not play in) Portugal Taca 1967, porque queria pelo menos um jogo ser jogado em Mocambique (because made a request to play at least one game in Mocambique).
Desportivo: Eurico, Salazar, Ching, Edgar e V. Alves; Azize e Albasini; Clero Zainadine, Damune e Cremildo (c).
Benfica Nam: Teixeira, Peixe, Luis, Madeira e Rijo (c); Damao e Palha; Antoninho, Banana, Zacarias e A. Sau.
O intervalo shegou na melhor altura e para o publico, este passou a viver mais perto o acontecimento,que inicialmente estava destinado a nao interessar, sobremaneira. O susto foi grande e embora a epoca esteja praticamente no fim, o Desportivo, dentro de ambito das suas aspiracoes pode e deve "mexer" naquele sector defensivo de valor demasiado de valor demasiado confrangedor, para merecer um lugar de honra. Joao Paiva foi tremedamente infeliz, ao invalidar o golo que seria o sexto para o Desportivo, iam decorridos 68' Damune, seu autor, ganhou bem o lance a Teixeira e fez o tento. Ou a bola, ainda nao na posse do guardiao, nao estara jogavel? Quer-nos parecer, entretanto que, se usar mais vezes o apito na boca, em vez de o trazer seguro na mao, as suas intervencoes tornam-se mais reais.
Dom 02.10.66
Textafrica Vila Pery
1-2
Ferroviario L. Marques
1-1
0-1 Abel 36' 1-1 Branquinho 38' 1-2 Teixeira 71' Campo da Soalpo (uma das maiores assistencias de sempre). Arbitro: Mario Sivla, auxiliado por Joao Brito e P. Santos.
Textafrica: Gomes (20-Ferraz), Xavier, Reis, Claudino e Helder; Belo e Julinho; Branquinho, Zacarias, Figueiredo e Rocha.
Ferroviario LM: Carlos, Rodrigues, Nelson, Zeca e Oliveira; Pires e Bessa; Ambasse, Baltazar, Abel e Teixeira.
Quando faltava apenas um minuto para o jogo terminar, os dianteiros do Textafrica por autentica precipitacao, perderam uma magnifica oportunidade de fazer o empate. 2-2 seria sem duvida u reultado mais justo. Gomes, guardiao do Textafrica foi seriamente lesionado.
"Foi simplesmente admiravel o espirto de colaboracao dos dirigentes do Vitoria de Setubal, pois nao levantaram qualquer objeccao com vista e realizacao, em Mocambique do primeiro jogo da 3a elininatoria da Taca de Portugal" - afirmou o presidente da direccao do Desportivo de Lorenco Marques, eng.o Camilo Silveira da Costa, em entrevista ao semanario lourencomarquino "A Tribuna". O Vitoria sai de Lisboa a 11 de Maio, chega a Lourenco Marques a 12 ou 13, joga a 14 e regressa a 15. A Federacao Portuguesa de Futebol cobrira a diferenca do custo da deslocacao deduzida a receita do jogo a efectuar em Setubal. Por outro lado a reveita do jogo em Lourenco Marques deve ser suficiente para cobrir a deslocacao do campeao provincial de Mocambique a Setubal.
Diario de Lisboa Terca, 9 de Maio 1967
A direccao do Desportivo de Lourenco Marques comunicou a Federacao Portuguesa de Futebol a sua desistencia da "Taca de Portugal", visto nao concordar que os dois jogos dos oitavos-de-final, contra o Vitoria de Setubal, se efectuem na Metropole. O clube mocambicano pretendia que o segundo encontro se realizasse em Lourenco Marques o que e contrario ao regulamento do torneio.